Pelo menos 13 pessoas morreram e mais de 50 ficaram feridas no atentado ocorrido nesta quinta-feira (18) em Barcelona, quando uma van atropelou dezenas de pedestres em uma das principais zonas turísticas da cidade, informaram há pouco as autoridades regionais da Catalunha. A informação é da EFE.
O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) assumiu a autoria do atentado terrorista ocorrido hoje (17) em Barcelona, na Espanha, que causou a morte de 13 pessoas e deixou mais de 80 feridos, informou a agência de notícias Amaq, ligada aos extremistas. A informação é da EFE.
Em um breve comunicado, cuja autenticidade não pôde ser verificada, o EI disse pela rede de serviços de mensagens Telegram que “uma fonte de segurança afirmou à Amaq que os autores do ataque de Barcelona são soldados do Estado Islâmico”.
O EI afirmou que a ação terrorista aconteceu “em resposta aos chamados do grupo para atacar os países da coalizão”, em referência à aliança internacional liderada pelos Estados Unidos que atua contra jihadistas no Iraque e na Síria.
Até o momento, foi preso um suspeito de participar do ataque, identificado como Driss Oukabir, que em 2012 passou um mês na penitenciária de Figueras, na província de Girona, na Espanha, em regime preventivo. Ele tinha sido acusado de abuso sexual, disseram à Agência Efe fontes da investigação.
Oukabir, de origem norte-africana, tinha residência permanente na Espanha, o que significa que vivia há pelo menos cinco anos no país, segundo fontes da polícia.
Suspeito
A polícia da região da Catalunha prendeu mais uma pessoa por suposta relação com o atentado terrorista ocorrido nesta quinta-feira em Barcelona, quando uma van atropelou dezenas de pedestres e causou a morte de 13 pessoas e deixou mais de 80 feridas. A informação é da EFE.
Com isso, segundo a polícia, que não revelou qual seria o vínculo desse suspeito com o atentado, subiu para dois o total de pessoas detidas por suposto envolvimento com o ataque. O primeiro detido seria Driss Oukabir, um jovem originário de Marselha, na França, e com raízes norte-africanas.
Além disso, a polícia encontrou morto o suspeito de atropelar uma agente da polícia em uma blitz após o atentado. O corpo estava dentro de um veículo a cerca de três quilômetros de onde policiais tentaram pará-lo a tiros, depois que ele fugiu da fiscalização.
A polícia mantém um amplo esquema de segurança antiterrorista nas entradas e saídas de Barcelona.