As picapes pequenas estão em um segmento ainda muito procurado mas sem grandes novidades ao longo dos últimos anos. Temos visto bastante novidades na linha Saveiro e algumas na Strada onde essa última está se preparando para mais uma grande mudança.
Tivemos alguns desafetos, como o caso da Peugeot Hoggar que era baseada no 207. Exclusiva para o mercado brasileiro, a picadinha literalmente não emplacou e pouco tempos depois de ser lançada, foi descontinuada pela marca francesa, que ao que tudo indica, não quer mais saber desse segmento.
Dentro da Chevrolet, temos uma história de altos e baixos dentro desse segmento. Como sabemos, a atual Chevrolet Montana não é e nem nunca foi grande sucesso de vendas. Mas se resgatarmos a história dessas picadinhas, podemos ver que ainda há espaço. Vamos a isso:
Chevrolet Chevy
Se regressarmos à década de 80, assistiríamos ao lançamento do Chevrolet Chevy que foi desenvolvida sob a base do Chevette. Essa picadinha brigava com a VW Saveiro e Fiat City. Durou até meados da década de 90 quando a Chevrolet apresentou a Picape Corsa
Picape Corsa
Lançada em meados dos anos 90, a Picape Corsa foi a primeira variação do Corsa para a linha brasileira. Maior, moderna e muito mais apelativa visualmente, a picadinha dava conta do trabalho e poucos se lembravam da pequena Chevy. Na época as concorrentes eram a VW Saveiro (na transição da primeira para a segunda geração) e a Fiat Fiorino ainda estava na ativa, pois apenas em 1998 a Strada foi lançada. Para completar tínhamos a Ford Courier feita sob a base do Fiesta.
Chevrolet Montana
Em 2003 a Chevrolet lançoou a nova geração do Corsa e decidiu que a picape teria uma identidade própria, mesmo tendo como base o novo Corsa. Daí surgiu o conceito Sabiá, uma picape parruda que logo chegou ao mercado como Chevrolet Montana. Se a picasse Corsa tinha seu público fiel, a Montana teria tudo para continuar esse sucesso. E assim foi, a Chevrolet Montana nunca atingiu o primeiro lugar em vendas, mas se dava bem com o público que usava o carro para trabalhar e também entre os jovens com a versão Sport.
Com a saída da linha Corsa de produção, ficaria muito caro continuar produzindo apenas a Montana. A ideia da GM para reduzir custos, foi manter o nome Montana, mas agora baseada no Agile, que nada mais era que um Corsa de 94 com uma cara mais moderna. E assim foi, basicamente a Montana continua na briga, mas teve seu público reduzido, já que a concorrência hoje oferece itens de tecnologia que a Montana não adotou.
Daí tivemos a ideia de idealizar uma nova Montana, que por regra teria como base a linha Onix/Prisma. A receita para uma versão Sport foi desenvolvida em cima de um Prisma LTZ, onde a dianteira seria semelhante ao Onix e Prisma, mas na traseira, teria ar de picape, com lanternas verticais e grande tampa para facilitar o acesso de carga. Na lateral, teríamos um vinco que é comum desde o lançamento da primeira Montana que deixaria a traseira mais larga e claro, o Step side que foi “inventado” pela própria Montana no inicio dos anos 2000.
R7