Crianças que estavam em uma van de transporte escolar tiveram os celulares roubados, na manhã desta terça-feira (28), em Salvador. De acordo com informações da Polícia Militar, o crime aconteceu nas proximidades do Colégio Maristas, que fica no bairro de Patamares e é tradicional na cidade. Não houve feridos.
Conforme a PM, o condutor do veículo afirmou que foi abordado por dois homens, quando transitava pela região a uma velocidade de 40 km/h. Havia cinco crianças no veículo no momento em que ocorreu o crime. As vítimas estudam no Colégio Maristas.
A motorista Patrícia Oliveira, que também faz transporte escolar e presenciou o crime, contou como os criminosos agiram. Segundo ela, os dois homens estavam escondidos à espera das vítimas para cometer o assalto.
“Estavam escondidos atrás do poste. Apareceu um desarmado na frente do carro e o outro apareceu, em seguida, com a arma em punho”, relatou.
Uma equipe da 39ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) esteve no local do ocorrido e orientou o condutor da van a registrar ocorrência na 9ª Delegacia, na Boca do Rio.
Após o crime, o comando da 39ª CIPM visitou a unidade de ensino onde as crianças estudam para disponibilizar treinamento com orientações de comportamento de segurança em área urbana para condutores de transporte escolar. O policiamento na região foi reforçado.
“Estou encaminhando todo o esforço necessário. Não só para a busca e captura desses indivíduos, como também em medidas de policiamento extencivo para debelar e desestimular essa prática delituosa”, contou o major Gabriel Neto.
Por meio da assessoria, o Colégio Maristas confirmou que a situação aconteceu com alunos da unidade de ensino. Em nota, a instituição de ensino informou que irá reforçar a equipe de segurança privada. Outro caso, ocorrido na segunda-feira (27), também envolvendo uma van de transporte escolar com estudantes do Maristas, foi confirmado pela escola.
Ainda em nota, a unidade de ensino afirma que, diante dos relatos recebidos sobre os assaltos, está atuando de forma preventiva para evitar novas ocorrências e assegurar a proteção da comunidade educativa. Como medida emergencial, integrantes da escola acionaram e se reuniram com os órgãos e autoridades competentes para realizar intervenções efetivas que inibam e minimizem o problema o mais breve possível.
Ainda na nota, o Colégio Maristas afirma que iniciou ações educativas com estudantes e professores, bem como reforçou a equipe de segurança privada da unidade de ensino, e aguarda as ações dos órgãos públicos.
Conforme informações da 9ª Delegacia, responsável pela área onde o crime aconteceu, alguns pais de alunos vítimas do assalto estiveram na unidade policial para registrar o caso na tarde desta terça, mas não fizeram o procedimento porque o sistema estava fora do ar. Por meio da assessoria, a Polícia Civil informou que algumas delegacias tiveram instabilidade no sistema na manhã desta terça e que a situação foi normalizada por volta das 12h.
Ainda conforme a Polícia Civil, mesmo que não seja possível registrar uma ocorrência pelo sistema, por qualquer problema, o servidor deve fazer o procedimento de forma manual e digitalizá-lo assim que possível. O cidadão que se sentir prejudicado, caso não tenha a ocorrência registrada, pode relatar o caso na Corregedoria da Polícia Civil.
G1