Você certamente já ouviu que a drenagem linfática é ótima para evitar a retenção de líquidos e, por isso, ela é a queridinha de quem busca uma silhueta mais enxuta. Porém, após uma cirurgia, ela não passa a ser facultativa e, sim, obrigatória
Você fez a sua cirurgia plástica e ocorreu tudo bem na sala de operação. De volta para casa, você não vê a hora de estrear o novo visual por aí. Mas muita calma nessa hora! É preciso seguir alguns cuidados durante o período de recuperação para garantir um final feliz, entre eles sem sombra de dúvidas o mais importante são as sessões de drenagem linfática. Isto porque o ato cirúrgico em si causa algumas lesões no corpo que provocam o extravasamento de líquidos do interior das células para a camada abaixo da pele e à formação de cicatrizes e hematomas. A drenagem linfáticadistribui este líquido excedente para os gânglios e com isso diminui o inchaço da região operada, além de ajudar a reabsorção de hematomas acelerando o processo de cicatrização do corpo diminuindo o risco de infecções secundárias. Indicada após algumas das cirurgias plásticas, a drenagem se faz necessária devido à grande destruição de vasos e nervos causados pelas intervenções, que podem gerar edemas, dor e diminuição da sensibilidade cutânea, ou seja, desconforto ao paciente.
Segundo a fisioterapeuta Dra. Marcia Ruella, especialista em Drenagem Linfática de pós-operatório da Dream Plastic(SP), por ter a capacidade de diminuir o processo inflamatório causado pelas cirurgias, a drenagem pós-cirúrgica também pode ser indicada após a mamoplastia e até o lifting facial. “Para você ter uma ideia, a qualidade do trabalho da drenagem linfática pode ser responsável por até 30 % do resultado de cirurgias como a abdominoplastia e a lipoaspiração, ou seja, tão importante quanto escolher um ótimo cirurgião plástico, é selecionar a fisioterapeuta responsável por fazer sua drenagem do pós-operatório”, alerta.
Como ela deve ser feita?
A drenagem linfática pós-cirurgia é um procedimento altamente especializado, ou seja, não é possível fazer com alguém que não tem experiência com pacientes recém-operados. Isto porque o profissional precisa ter mais cuidado, saber exatamente os pontos que devem ser tocados, a forma e a pressão dos movimentos para não prejudicar a sua recuperação. “Na drenagem nós fazemos os movimentos de bombeamento e deslizamento, que serão os responsáveis por direcionar os líquidos até os gânglios, onde serão eliminados pela urina. Em média, o cirurgião plástico indica dez sessões, que se inicia no terceiro dia após a cirurgia afinal, é preciso aguardar um tempo mínimo para ver como organismo irá responder”, diz.
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