O número de casos de Leptospirose tem redução em Salvador. No período de janeiro a julho, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) identificou 16 casos suspeitos sem confirmação de óbito. Em 2017, o número de casos chegou a 21, com cinco mortes.
Segundo a SMS, o Centro de Controle de Zoonoses aplica raticida diariamente em diferentes bairros da cidade. As intervenções químicas são divididas em três ciclos e são intensificadas no período chuvoso. Os Distritos Sanitários com maior incidência dos casos foram São Caetano, Valéria, Cabula, Beiru e o Subúrbio Ferroviário.
A Secretaria enfatiza que a população pode ajudar com ações que afastam os roedores. Como: manter quintais e jardins limpos; evitar acúmulo de lixo doméstico, entulho e materiais inservíveis; manter os alimentos em recipientes bem fechados; guardar o lixo em sacos bem fechados até o momento da coleta; fechar as frestas de portas, janelas e ralos e não andar descalço, principalmente em locais com possível presença de roedores.
A doença
A Leptospirose é uma doença infecciosa causada pela bactéria Leptospira interrogans, transmitida pela urina do rato. Apenas as regiões polares estão livres da Leptospirose, sua maior ocorrência está nos países tropicais e subtropicais.
Os sintomas comuns são febre, dor muscular (principalmente na panturrilha), vômito, diarreia, dor de cabeça, calafrio, alterações do volume urinário, conjuntivite, icterícia (amarelidão na pele) e episódios de hemorragia. Quem apresenta esses sintomas tem que procurar imediatamente uma unidade de saúde mais próxima.