O presidente Michel Temer disse que ainda avalia o formato da criação do Ministério da Segurança, que há cerca de “dez nomes cogitados” para o cargo e que deve fazer o anúncio da formalização da criação da pasta até a próxima segunda-feira (26).
— Não vou ficar apenas na intervenção, entre amanhã (sábado) e depois estarei anunciando o ministério extraordinário da Segurança Pública. Ainda não se sabe (o nome), vou anunciar na segunda-feira. Há uns dez nomes cogitados.
Temer disse que a criação da pasta “pode implicar” em mais gastos, porém a medida “é importante”.
— Nós já temos as missões constitucionais que cabem à União Federal, tráfico de drogas, fronteiras. O que nós vamos fazer com o ministério é coordenar a ação de segurança pública em todo o País, o que nenhum governo federal quis fazer. Eu tive coragem para fazer isso.
Segundo o presidente, em entrevista à rádio Bandeirantes, a nova pasta vai usar também a área de inteligência “para desbaratar o crime organizado”.
— O Ministério da Segurança vai cuidar de constituir uma guarda nacional.
De acordo com Temer, mesmo com a migração da Polícia Federal da pasta da Justiça para o novo ministério, a PF continuará com “autonomia absoluta para fazer o seu trabalho”.
Recursos
O presidente rechaçou a possibilidade de criação de tributos para custear as ações de segurança e disse que o Rio usará recursos estaduais e se for necessário receberá aportes do governo federal.
— Não haverá imposto nenhum sobre segurança; não há essa intenção.
Temer disse ainda que está avaliando o melhor formato de criação da pasta e, apesar de pensar na possibilidade de editar um decreto, seria “bom” que a medida passasse pelo Congresso. Segundo Temer, há “urgência e relevância” para justificar a criação da nova pasta.
R7