campanha de vacinação contra a gripe, que terminaria na sexta-feira (15), foi prorrogada até o dia 21 de junho, em Salvador. Conforme a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a medida segue a recomendação do Ministério da Saúde e tem como objetivo imunizar o maior número de pessoas na capital baiana.
Iniciada no dia 23 de abril, a ação ainda não alcançou a meta recomendada pelo Ministério da Saúde de imunizar 90% do público-alvo. Conforme a Secretaria da Saúde, das 541.451 pessoas elegíveis para tomarem o imunobiológico no município, 532.203 já se protegeram contra a doença, o que corresponde a 84% de cobertura.
O público-alvo da campanha é composto por idosos a partir de 60 anos, crianças (maiores de 6 meses a menores de 5 anos), gestantes, puérperas até 45 dias (mulheres que ganharam bebês), trabalhadores de saúde, professores, portadores de doenças crônicas (com prescrição da vacina ou relatório médico). As crianças são as que menos se protegeram – apenas 65% do público-alvo, levando em conta que é um dos grupos mais vulneráveis às complicações, caso contraiam a doença.
Proteção
A vacina é a principal medida preventiva da enfermidade que interfere no desenvolvimento das atividades rotineiras das pessoas e pode levar até a morte. É importante que as pessoas do grupo contemplado pela estratégia busquem um dos 126 postos de vacinação, já que os meses de junho, julho e agosto são os mais propícios para a proliferação do vírus.
Como em todos os anos, o imunobiológico disponibilizado para população é trivalente, que protege contra os sorotipos H1N1, H3N2 e o influenza do tipo B Yamagata. A vacina leva de sete a dez dias para fazer efeito no organismo.
Casos
Vinte mortes causadas pela gripe H1N1 foram registradas na Bahia até o dia 2 de junho, conforme o último boletim divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), no dia 6 de junho.
Na ocasião, a secretaria divulgou que 174 casos confirmados da gripe H1N1 foram registrados no estado, até o dia 2 de junho. Foram notificados 1.166 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com 87 óbitos. Desse total de casos, 225 foram confirmados para Influenza.
No mesmo período de 2017, foram notificados 300 casos de SRAG, com 23 óbitos. Dentre eles, 23 foram confirmados para Influenza, sendo dois casos de H1N1 e nenhum óbito por conta da gripe.
O boletim atualizado da Sesab aponta ainda que foram confirmados casos de H1N1 em 43 municípios baianos e os óbitos ocorreram em nove deles. Em Salvador foram doze mortes.
Os outros municípios que registraram óbitos foram: Apuarema (1); Camaçari (1); Irará (1); Lauro de Freitas (1); Retirolândia (1); Saúde (1); Serrinha (1) e Vitória da Conquista (1).
Conforme informou a secretaria, a faixa etária de maior ocorrência ficou entre os menores de cinco anos e maiores de 60 anos, sendo que 60% dos óbitos ocorreram no grupo dos menores de cinco anos.
G1