Passeio por aí e meio que sem querer querendo escuto conversas de um grupo e outro, geralmente algumas apostas sobre o que está na moda, outras vezes uma insegurança ou outra. Passeio por aí e, atenta, observo como acabamos sucumbindo às tentações do “estar na moda” sem nem mesmo refletir sobre o que estamos prestes a vestir, calçar e pendurar no nosso corpo. Pensando nisso, tomei a ousadia de fazer um guia rápido com 7 dicas para estar bem na moda. Quando chegar ao final da lista, me deixe saber se você vai tentar pelo menos algumas dessas coisas – e se não for, me diz o porquê também. Mas não espere clichês, combinado?
I – Nem todo modismo é pra ser copiado
Não é porque a maioria dos manequins são iguais que todos os modismos que surgem devem ser reproduzidos à revelia, por todo mundo. É importante você identificar se aquele determinado item dialoga com seu estilo, será encaixado em diferentes ocasiões que você venha a passar, cai bem ao seu tipo de corpo e te deixa confortável. Parece muita coisa pra se pensar antes de comprar uma roupa, né? Você pode começar respondendo a uma dessas perguntas e, com o passar do tempo, acrescentando as demais ao questionário.
II – A peça pode ser sua aliada… Ou inimiga
E aqui eu restrinjo apenas ao tamanho da peça que você adquire. A forma da peça e o caimento que ela tem ao seu corpo podem enaltecer qualidades ou apontar defeitos que te incomodam e você gostaria de esconder. Tudo depende da numeração correta. Por exemplo, tenho vinte e três anos nas costas e comprar sutiã é um eterno teste de qual número me cai melhor. Já notei que o tamanho errado amassa meus seios, os deixam caídos, me incomoda nos ombros, deixa seio pulando pra cima ou escorrendo por baixo. Olha só que desconforto?!
III – Pense no conforto
E pensando nisso eu desisti de sutiãs! Brincadeira. Ainda não cheguei a esse ponto. Mas a consciência de que não está legal me fez experimentar outras formas e a nota o que melhor se encaixa com as minhas características físicas. Essa noção vale também para que tipos de peças, modelos e caimentos te deixam à vontade ou te fazem cercear os movimentos; quais itens te deixam mais segura pra seguir esse baile que é a vida… Entenda que antes de levar qualquer peça da moda pra casa, você precisa se sentir livre com o que está usando. Se incomoda um pouquinho que seja, não vale à pena.
IV – Que tal peças atemporais?
Coco Chanel já dizia: “Modas passam, mas o estilo é eterno”. Claro que dificilmente você resistirá ao que está na moda, afinal, as lojas vivem disso, a gente espera por isso, o ciclo segue dessa maneira. Nada impede, inclusive, que você adquira aquele vestido de veludo molhado ou aquela saia midi plissada metalizada. Aqui a dica é a seguinte: experimente adquirir peças que ultrapassam temporadas de moda. Eis algumas possibilidades: uma boa calça jeans, uma peça de alfaiataria, blusas, paleta de cores não apenas chamativas, mas com uma base neutra também.
V – Quebre tabus
Lembra das perguntas do primeiro tópico dessa lista? Pois, você pode seguir este à risca a partir daquelas mesmas questões. Quem disse que só está arrumada se estiver de salto alto? E quem disse que baixinhas não podem usar comprimento midi ou longo? Se está confortável, se dialoga com seu estilo, se te favorece e se será um item presente na sua vida, por que não? Questione as “verdades” que reproduzimos desde tão jovens e se escute!
VI – Você não é todo mundo
Nossas mães repetem essa verdade universal desde quando somos bem pequeninhas, mas fazemos questão de esquecê-la conforme nos tornamos donas do nosso nariz. Mas esqueça não, moça! Não é porque todo mundo tem um sapato holográfico que você precisa ter. Nem porque todo mundo usa uma bolsa com a alça diferente que você precisa ter uma igual. Também não é necessário usar uma calça de cintura baixa porque está t-o-d-o-m-u-n-d-o usando. Nananananão. Desencana. Vou falar mais uma vez: lembra daquelas quatro perguntinhas?
VII – Se conheça, siga seu instinto
A tendência é acertar quando conhecemos nossos pontos fortes e fracos, se sabemos o número que melhor nos cai ou até mesmo a forma que parece mais apropriada às belas curvas que conquistamos ao longo do tempo. Se conheça ao ponto de ter segurança para seguir seus instintos de harmonia, porque eles vão acertar. Claro que um pouquinho de leitura ajuda a treinar o olhar e aprimorar as impressões. Com o tempo você já começará a combinar estampas, misturar cores opostas, fazer mix de acessórios… Tudo dentro do seu estilo.
O guia está entregue. É algo que tenho colocado em prática há alguns anos. Espero que você, leitora, consiga colocá-lo também.
Bahia Notícias