Estima-se que, aproximadamente, 80% da população urbana esteja com os níveis de vitamina D abaixo do esperado e suscetíveis a doenças como diabetes, aterosclerose, infecções respiratórias, problemas gástricos e, até mesmo, alguns tipos de câncer
Ok, sabemos que a principal fonte da vitamina D são os raios ultravioletas, mas não vá sair por aí “fritando” no sol. Mesmo porque através de alimentos como salmão, sardinha, gema de ovo, queijos e cogumelos é possível adquirir a quantidade necessária. Mas será que ela é mesmo importante? A vitamina D é uma espécie de hormônio que, entre outras funções no corpo, atua na conservação do sistema imunológico, auxilia na absorção de cálcio, tem papel importante no equilíbrio do açúcar no sangue e contribui para o metabolismo de gordura e liberação do hormônio regulador de apetite. Quando absorvida na dose certa, previne doenças neurológicas, cardiovasculares, óssea e ainda está associada à redução dos sintomas de transtorno de humor e depressão. Segundo o médico Marcelo de Paula Essencial, para o bom funcionamento e equilíbrio do nosso corpo, é imprescindível que esteja presente nas diversas fases da vida.
A vitamina D nos primeiros anos de vida
Nesta fase da vida as necessidades de vitamina D são muito parecidas em meninos e meninas: até os três anos, as necessidades de vitamina D são maiores mesmo porque sua deficiência pode levar ao raquitismo – doença que provoca graves deformidades ósseas pela falta de cálcio.
Da adolescência a vida adulta
Da mesma forma que na infância, na adolescência há um período de crescimento acelerado, o estirão. A deficiência nessa fase afeta o metabolismo ósseo e pode contribuir para estados de sub-fertilidade, síndrome dos ovários policísticos e endometriose.
No período de transformação da mulher em mãe
Uma análise, publicada na revista médica British Medical Journal, em março 2013, demonstrou que, quando os níveis de vitamina D na gestante estão abaixo do normal, existe maior risco de pré-eclâmpsia, diabetes gestacional, baixo peso fetal, vaginose bacteriana, complicações de parto com necessidade de cesariana, aumento do risco de doenças autoimunes como a esclerose múltipla, diabetes juvenil, autismo e doenças psiquiátricas (esquizofrenia na adolescência).
Durante a menopausa
A Vitamina D tem papel fundamental na manutenção dos níveis normais de cálcio e fósforo no sangue. Esses níveis normais são fundamentais para a correta mineralização óssea, contração muscular, condução dos impulsos nervosos e o funcionamento normal das células como um todo. Essas alterações podem ser bastante significativas para a mulher. De acordo com o especialista, a baixa quantidade deste mineral nos ossos causa sua fragilidade, a osteoporose, enquanto a reposição de vitamina D em idosos melhora o tônus muscular, reduz a incidência de queda e de fraturas.
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