Se você é mulher, é muito provável que já tenha sofrido com pelo menos um episódio de candidíase ou vaginose, ou até mesmo percebido algum incômodo após usar por muito tempo uma calcinha de tecido sintético ou um biquíni molhado. Ou, se você está na meia idade, já se assustou com algum escape de xixi após fazer atividade física ou pegar peso? Nada disso é normal, mas é muito comum entre a maioria das mulheres. São queixas muito frequentes em consultório ginecológico reunidas pelas ginecologistas da Emeg, Ana Cristina Batalha, Cristina Sá e Ticiana Cabral, e que têm solução. Confira as tecnologias de saúde íntima contemporâneas mais indicadas para tratar esses problemas:
Candidíase recorrente
A candidíase afeta 40% das mulheres que recorrem ao consultório ginecológico com algum incômodo. A infecção fúngica é tão comum que 3 a cada 4 mulheres terão pelo menos um episódio de candidíase vaginal ao longo da vida. O problema é que, em muitos casos, pode ocorrer resistência ao tratamento convencional e as pacientes passam a sofrer com a candidíase recorrente – ou de repetição. O LED vaginal é uma alternativa altamente eficaz no tratamento de infecções recorrentes. O equipamento usa luz de emissão de diodo azul (Light Emitting Diode) diretamente nas infecções vulvovaginais; possui baixa intensidade, não é invasivo, atérmico, sem efeitos colaterais e sem necessidade de repouso para recuperação. Além de tratar a candidíase, o procedimento é indicado para pacientes com atrofia vaginal, seja decorrente dos sintomas da menopausa ou após tratamentos oncológicos.
Incontinência urinária
Sabe aquele escape de xixi depois de tossir ou rir? A incontinência urinária por esforço é muito frequente, principalmente durante a menopausa ou após uma gravidez, causada muitas vezes pelo enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico, que sustentam os órgãos genitais. O laser de CO², por meio do calor, estimula o colágeno e a elastina e promove a vascularização do canal vaginal. Além de tratar a incontinência urinária leve, a mais recorrente entre a população, o procedimento não invasivo melhora o tônus e a firmeza da mucosa, deixando a vagina mais lubrificada e saudável. Existe também a cadeira Eletromagnética com Tecnologia HIFEM que fortalece o assoalho pélvico, melhora o tônus muscular e trata rapidamente a incontinência urinária de leve a moderada.
Pelinhos encravados
Quem nunca sofreu com aquelas terríveis bolinhas vermelhas após a depilação feita com cera ou lâmina? A foliculite é uma pequena infecção nos bulbos em que o cabelo cresce – chamados de folículos. Geralmente, é causada por uma inflamação de pelos encravados. Os pelos raspados, ao crescerem, se curvam e voltam para o interior da pele. Para as adeptas da depilação, a melhor maneira de prevenir a foliculite de forma definitiva é através da depilação a laser. A solução a longo prazo é a mais indicada porque impede o crescimento do pelo, eliminando as causas do problema e mantendo a pele intacta. Hoje, existem tecnologias que revolucionaram a depilação a laser, garantindo um tratamento mais rápido, indolor e eficaz na remoção dos pelos, sem restrição de tipo de pele, até mesmo as mais sensíveis. A vantagem desses equipamentos contemporâneos é que eles também ajudam a tratar a pele, reduzindo a aparência de manchas e cicatrizes.
Atrofia e secura vaginal
Com o passar do tempo, todo o corpo muda e com a vagina não seria diferente. A atrofia vaginal é uma condição decorrente da diminuição na produção de estrogênio que afeta entre 60% e 80% das mulheres na menopausa. A secura vaginal é o principal sintoma, além de coceira, ardência e dor durante relações sexuais. Mas o problema tem solução! A radiofrequência vaginal é uma alternativa não invasiva e muito confortável de regeneração íntima que estimula a síntese de colágeno e melhora a oxigenação, melhorando a aparência e a lubrificação da região íntima e tratando a atrofia. Ela também trata a flacidez, incontinência urinária leve, dispareunia (dor durante o sexo), sensação de coceira ou queimação e disfunções sexuais.
Gordurinha no monte de vênus
Algumas mulheres se incomodam com aquela gordurinha localizada no monte de vênus, região acima do púbis também conhecida como capô de fusca. Para reduzir o volume e/ou a flacidez, a mini lipo do monte de vênus é um procedimento muito procurado, principalmente associado à técnica complementar SmartLipo. Nela, o laser associado à lipoaspiração, inserido dentro da cânula, é capaz de derreter a camada gordurosa por meio do calor e, ao mesmo tempo, cauterizar os vasos. Assim, além de evitar a lesão dos vasos e não provocar hematomas, a SmartLipo promove a retração da pele e a paciente não fica com flacidez após o procedimento.