O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, lança nesta quinta-feira (08/09), em Salvador (BA), o Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE) e o programa Brasil Mais Produtivo. As ações são voltadas à melhoria dos processos produtivos das empresas, de forma que possam ampliar a entrada de mercadorias da região no comercio internacional.
O lançamento será realizado na Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), às 10h30. Em seguida, serão realizadas palestras técnicas e será feito o cadastramento das empresas interessadas em participar do PNCE e do programa Brasil Mais Produtivo.
Incentivo à Cultura Exportadora
O Plano Nacional da Cultura Exportadora tem o objetivo de aumentar o número de empresas que operam no comércio exterior e incentivar o aumento das exportações de produtos e serviços da Bahia. As empresas contarão com ferramentas de treinamento, capacitação, consultoria para adequação de produtos, e identificação de mercados. Ele é desenvolvido em cinco etapas – sensibilização, inteligência comercial, adequação de produtos e processos, promoção comercial e comercialização. Além disso, conta com três temas transversais para o direcionamento das empresas: financiamento, qualificação e gestão.
Brasil Mais Produtivo
O programa é uma ação focada na melhoria do processo produtivo e tem como objetivo aumentar em pelo menos 20% a produtividade das empresas participantes. As empresas que participarem do programa vão receber capacitação técnica e podem obter ganhos expressivos de produtividade, inclusive redução no custo de produção. Serão feitos atendimentos de pelo menos 120 horas utilizando ferramentas de manufatura enxuta customizada.
O foco do programa Brasil Mais Produtivo está na redução de sete tipos de desperdícios mais comuns no processo produtivo: superprodução, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, movimento e defeitos. O programa vai atender, em todo o país, três mil pequenas e médias indústrias dos setores de alimentos e bebidas, vestuário e calçados, metal mecânico e moveleiro. Na Bahia, serão atendidos 180 empreendimentos.