Nesta última segunda-feira (19) um menino de dez anos morreu depois de receber anestesia para fazer um exame de ressonância magnética em uma clínica de Feira de Santana. A criança morava em Utinga, município localizado na região da Chapada Diamantina. Os pais ainda aguardam o laudo do Instituto Médico Legal (IML) para saber o que provocou a morte da criança. O prazo é que o documento fique pronto em 45 dias.
A ocorrência já foi registrada na delegacia e a Polícia Civil já investiga o caso.
A família relatou que o garoto tinha dificuldade para falar, problemas de visão e raciocínio lento, por isso o médico que acompanhava a criança solicitou uma ressonância magnética do crânio.
Em nota, a clínica onde o caso aconteceu informou que o exame de ressonância magnética com sedação anestésica é realizado de forma rotineira e que qualquer procedimento feito sob indução anestésica tem riscos. A unidade médica afirma que, durante o exame, a criança apresentou um quadro de parada cardiorrespiratória e que, imediatamente, os profissionais da clínica fizeram todos os procedimentos para tentar reanimar o garoto, mas não conseguiram. A clínica ainda disse que não houve uso das substâncias conhecidas como “contraste” e isso afastaria a hipótese de uma reação alérgica.