ACM Neto (DEM) foi reeleito prefeito de Salvador. O atual gestor desbancou os seis adversários ainda no primeiro turno e vai comandar a capital até 2021. A confirmação da vitória aconteceu às 18h19 deste domingo (2/10) após o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) apurar 80% das urnas.
Com a diferença dos votos em mais de meio milhão de votos é impossível Alice Portugal tirar a diferença e reverter a vantagem de ACM Neto.
Todas as pesquisas feitas antes da eleição sustentavam a vitória do democrata com folga. Alice Portugal (PCdoB), Pastor Sargento Isidório (PDT), Cláudio Silva (PP), Fábio Nogueira (Psol), Da Luz (PRTB) e Célia Sacramento (PPL) também disputaram ao cargo executivo municipal.
Agora, a grande dúvida – levantada em todos os debates pelos oponentes – é se o democrata vai deixar de comandar a prefeitura em 2017 para concorrer ao cargo de governador.
Neto falou de suas prioridades para a nova gestão. “De um lado, o desafio é garantir a consolidação do que conquistamos nessas áreas. Do outro, é claro, trazer novidades. Caso eu seja reeleito, não haverá governo de continuísmo. Provavelmente, farei uma reformulação administrativa”, disse. “A prefeitura vai apresentar, em caráter emergencial, propostas que possam estimular a economia de Salvador. A ideia é que a cidade possa sair da crise antes das outras capitais”.
ACM Neto
Aos 37 anos, ACM Neto (DEM) comandará a prefeitura da capital baiana por mais quatro anos, após conquistar mais de 780 mil votos. Na corrida pelo segundo mandato, ACM teve apoio de 15 partidos, entre eles PMDB e PSDB, que formaram a coligação Coligação Orgulho de Salvador.
O vice na chapa é o deputado estadual Bruno Reis (PMDB). O prefeito reeleito é neto do falecido político baiano Antônio Carlos Magalhães.
Graduado em Direito, ACM Neto desenvolveu a carreira no meio político. Em 2002, foi eleito deputado federal pelo PFL (atual DEM). No cargo, permaneceu por três mandatos. Durante o período, chegou a candidatar-se à prefeitura da capital baiana em 2008, mas não teve votação suficiente para chegar ao segundo turno. Somente em 2012, ainda deputado federal, elegeu-se prefeito de Salvador.