As candidatas foram escolhidas através de seletivas nos bairros que possuem bases comunitárias em salvador e região metropolitana. A capitã do Departamento de Polícia Comunitária e Direitos Humanos, Maria Oliveira, explica como aconteceu o processo de seleção. “Essas meninas passaram por seletivas e foram escolhidas para participar do evento final. Elas estão recebendo noções básicas de como desfilar para fazer bonito no dia. A gente percebe uma mudança na autoestima delas, elas se sentem mais fortes e poderosas. É possível ver a mobilização das famílias também, o que é muito bacana”, afirmou.
Para o sargento Valdeck Pires da BCS de São Caetano, a ação é uma ferramenta que auxilia na aproximação da polícia com a população. “A relação que estabelecemos com os moradores é muito positiva, eles interagem com a polícia, formamos um laço de respeito e proximidade. Essa parceria ajuda a proteger os jovens do envolvimento com o tráfico e da violência. É só olhar essas jovens aqui para ver a felicidade estampada no rosto delas”.
As participantes vivem os últimos momentos antes da grande final com ansiedade. Para muitas, o evento representa a possibilidade de início de uma carreira profissional, como afirma Lua Sousa, moradora de Itinga. “É a realização de meu grande sonho, não consigo nem dormir direito. Essa oportunidade está mudando muita coisa em minha vida. Eu quero continuar trabalhando para conseguir crescer nesse caminho. Com muita sorte, um dia vou conseguir ser uma modelo de sucesso”.
Nova percepção
Além da concretização do desejo de iniciar uma carreira como modelo, o concurso ajuda a sensibilizar as concorrentes para aspectos como cidadania, respeito e a vontade de representar os bairros em que vivem. É o caso de Evelyn Marcele, 14 anos, da Chapada do Rio Vermelho. “É uma grande honra estar aqui representando meu bairro. É muito bom poder mostrar para as pessoas belezas que existem nas comunidades como a minha. Estou muito ansiosa pelo grande dia, é uma emoção muito grande”.
Sonia Brito é moradora do Rio Sena há mais de 20 anos e acredita que o Garota BCS possibilita uma mudança de visão com relação aos bairros mais carentes. “Um evento como esse ajuda a mudar a visão das pessoas. Quando se pensa nas localidades mais humildes, se pensa em violência, crime, tráficos. Esses trabalhos sociais são importante pra mostrar que as comunidades são mais do que isso.”
A final acontece no dia 23 de novembro, no Hotel São Salvador, no Stiep. Além de representar, pelo período de 12 meses, a beleza da garota das comunidades, a vencedora do concurso vai receber um curso profissionalizante, um book fotográfico e um notebook. A segunda e a terceira colocada ganham cursos profissionalizantes e um tablet e um celular, respectivamente.
As candidatas foram escolhidas através de seletivas nos bairros que possuem bases comunitárias em salvador e região metropolitana. A capitã do Departamento de Polícia Comunitária e Direitos Humanos, Maria Oliveira, explica como aconteceu o processo de seleção. “Essas meninas passaram por seletivas e foram escolhidas para participar do evento final. Elas estão recebendo noções básicas de como desfilar para fazer bonito no dia. A gente percebe uma mudança na autoestima delas, elas se sentem mais fortes e poderosas. É possível ver a mobilização das famílias também, o que é muito bacana”, afirmou.
Para o sargento Valdeck Pires da BCS de São Caetano, a ação é uma ferramenta que auxilia na aproximação da polícia com a população. “A relação que estabelecemos com os moradores é muito positiva, eles interagem com a polícia, formamos um laço de respeito e proximidade. Essa parceria ajuda a proteger os jovens do envolvimento com o tráfico e da violência. É só olhar essas jovens aqui para ver a felicidade estampada no rosto delas”.
As participantes vivem os últimos momentos antes da grande final com ansiedade. Para muitas, o evento representa a possibilidade de início de uma carreira profissional, como afirma Lua Sousa, moradora de Itinga. “É a realização de meu grande sonho, não consigo nem dormir direito. Essa oportunidade está mudando muita coisa em minha vida. Eu quero continuar trabalhando para conseguir crescer nesse caminho. Com muita sorte, um dia vou conseguir ser uma modelo de sucesso”.
Nova percepção
Além da concretização do desejo de iniciar uma carreira como modelo, o concurso ajuda a sensibilizar as concorrentes para aspectos como cidadania, respeito e a vontade de representar os bairros em que vivem. É o caso de Evelyn Marcele, 14 anos, da Chapada do Rio Vermelho. “É uma grande honra estar aqui representando meu bairro. É muito bom poder mostrar para as pessoas belezas que existem nas comunidades como a minha. Estou muito ansiosa pelo grande dia, é uma emoção muito grande”.
Sonia Brito é moradora do Rio Sena há mais de 20 anos e acredita que o Garota BCS possibilita uma mudança de visão com relação aos bairros mais carentes. “Um evento como esse ajuda a mudar a visão das pessoas. Quando se pensa nas localidades mais humildes, se pensa em violência, crime, tráficos. Esses trabalhos sociais são importante pra mostrar que as comunidades são mais do que isso.”
A final acontece no dia 23 de novembro, no Hotel São Salvador, no Stiep. Além de representar, pelo período de 12 meses, a beleza da garota das comunidades, a vencedora do concurso vai receber um curso profissionalizante, um book fotográfico e um notebook. A segunda e a terceira colocada ganham cursos profissionalizantes e um tablet e um celular, respectivamente.