Tradicional no futebol paulista e brasileiro, a Portuguesa vive a pior crise financeira de sua história. Recém-rebaixada à Série D, o clube teve seu estádio, o Canindé, penhorado e não poderá participar da Copa São Paulo e da Série A2 do Paulistão em 2017, por conta de dívidas.
O presidente em exercício da Lusa, Leandro Teixeira Duarte, demonstra ceticismo em relação ao momento financeiro da instituição. “Hoje, a Portuguesa tem 100% das suas receitas penhoradas. Ou seja, ela não dispõe de um centavo sequer (…) É agonizante. Hoje, a Portuguesa respira por aparelhos. Essa é a verdade nua e crua”, afirmou o presidente em exercício do clube, Leandro Teixeira Duarte, em entrevista ao SporTV.
Atualmente, o clube tem uma dívida de R$ 200 milhões e, mesmo com o leilão do Canindé, os débitos continuarão altos, segundo o mandatário. Ainda de acordo com Duarte, a praça esportiva continuará a ser o mando do time paulistano. “Todos aqui são conscientes que talvez a Portuguesa tenha que perder um dedo para salvar a mão. Mas que isso seja feito de uma maneira estritamente justa e legal (…) Essa pessoa, a partir do momento que arrematasse essa área, seria uma condômina da Portuguesa. Do estádio. Como se virasse um sócio. E é óbvio que a Portuguesa de maneira alguma vai abrir mão de mandar jogos em seu estádio ou que ele seja colocado abaixo, reformado, reduzido. Isso é fora de cogitação”, explicou.
Bahia Notícias