O processo que pede a cassação da chapa de Dilma Rousseff e Michel Temer nas eleições de 2014 pode ser julgado em 2017 pelo TSE, o Tribunal Superior Eleitoral. O processo é movido pelo PSDB e investiga se a chapa de Dilma e Temer em 2014 cometeu abuso de poder econômico ao usar dinheiro de propina para financiar a campanha.
O relator das ações e corregedor-geral do Tribunal, ministro Herman Benjamin, comentou nessa terça-feira que não dará tempo de finalizar o parecer neste ano porque a perícia ainda não ficou pronta. O ministro afirmou ainda que em menos de três meses foram ouvidas 37 testemunhas. O presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, destacou a importância desse projeto.
A ação pode acabar com a destituição de Michel Temer do cargo, o que forçaria uma eleição indireta para presidente da República feita pelo Congresso Nacional. A defesa de Michel Temer argumenta que as contas das campanhas dele e de Dilma Rousseff foram geridas separadamente e pede o desmembramento da ação.
ebc