Após a reunião do conselho técnico, realizado na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) na última segunda-feira (20), o diretor de competições da entidade, Manoel Flores, explicou sobre as mudanças que acontecerão na edição 2017 do Campeonato Brasileiro da Série A. Foi decidido que está proibida a venda de mandos de campo para outros estados, uma maior fiscalização aos estádios e a transição para a retirada de grama sintética para a edição 2018.
“Os clubes saíram satisfeitos. Obviamente tem uma questão ou outra polêmica, não dá para agradar a todos, mas isso é uma decisão que cabe ao conselho e aos membros que fazem as suas votações e conclusões. Mas estamos satisfeitos com o resultado”, explicou o dirigente, que enfatizou a decisão da venda de mando de campo.
“Isso foi votado. A CBF ano passado soltou uma resolução dizendo que na reta final da competição não deveria ter clubes saindo de seu estado de origem. Pelo que incluímos, ficaria proibido que nas últimas cinco rodadas, os clubes ocasionassem a ‘venda’ do mando de campo. Hoje, os clubes optaram por ampliar isso para todo o campeonato”, afirmou Flores, que comentou sobre a ampliação da capacidade mínima permitida para os estádios.
“12 mil, mas olhando mais de perto a qualidade. A gente restringia por quantidade, mas agora também será qualitativa com avaliação de vestiário, gramado, cabine de imprensa, placar eletrônico, sistema de som. Nada que inviabilize, mas com itens que precisam ser analisados até para o futuro”, completou. Outro fator de mudança é a exclusão da grama sintética, processo que será realizado totalmente para a temporada 2018.
“Grama sintética foi uma questão levantada, uma proposta colocada na mesa, e ficou decidido que em 2017 teremos uma transição e em 2018 não se use mais o gramado artificial”, completou.
Outra determinação foi o aumento dos “mascotes”, as crianças que entram em campo com suas equipes, de 22 para 44 jovens torcedores.
Bahia Notícias