Quase 12 anos após as primeiras denúncias de corrupção em Furnas, o ex-diretor de Engenharia da empresa Dimas Fabiano Toledo ficou frente a frente com o lobista e delator Fernando Horneaux de Moura, condeando a 16 anos e dois meses de prisão na Lava Jato.
Na acareação, Fernando Moura manteve sua versão de que, em 2003, o então dirigente de Furnas teria garantido que um terço da propina arrecada na estatal iria para o PT nacional, um terço para o PT de São Paulo e um terço para o atual presidente do PSDB, senador Aécio Neves.
A acareação foi feita pelos investigadores da Lava Jato perante o STF, em inquérito que apura o suposto envolvimento do senador tucano em um esquema de corrupção envolvendo a estatal de energia. A investigação foi aberta a partir da delação do ex-senador Delcídio do Amaral (ex-PT). A informação é do jornal O Estado de S. Paulo.