Embora tenha ocorrido melhora nas estatísticas, os negros nos Estados Unidos ainda são desproporcionalmente afetados pelo HIV/AIDS, de acordo com pesquisa publicada pelos Centros dos EUA para Controle de Doenças e Prevenção (CDC), Morbidity and Mortality Weekly Report
No estudo, pesquisadores avaliaram dados do Sistema Nacional de Vigilância de HIV em 33 áreas em todo o país.
Os pesquisadores descobriram que dos 12.269 homens e mulheres negros diagnosticados com HIV em 2014, 21,9% tinham evoluído para AIDS no momento em que foram diagnosticados. Além disso, entre todos os negros norte-americanos com HIV em 2013, apenas 53,5% estavam recebendo assistência médica contínua. Daqueles que estavam sendo cuidados, menos da metade tinha suprimido o vírus de forma eficaz. Isto é muito abaixo das metas do National HIV/AIDS Strategy de 90% dos doentes com em tratamento contra o HI, e 80% com HIV indetectável até 2020.
Um segundo relatório na mesma edição do MMWR analisaram as taxas de diagnóstico de HIV especialmente entre as mulheres negras nos Estados Unidos. De 2005 a 2014, a taxa de infecção pelo HIV entre mulheres negras caiu 42%, segundo os pesquisadores. Mas em 2015, as mulheres negras ainda foram responsáveis por quase dois terços das mulheres que vivem com HIV nos Estados Unidos.
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