O número de desempregados aumentou novamente e atingiu 13,5 milhões de pessoas no Brasil em fevereiro, de acordo com a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (31).
Trata-se do maior nível de desocupados desde o início da série histórica do instituto, iniciada em 2012.
A quantidade de desempregados cresceu em mais de 1,4 milhão de pessoas (11,7%) na comparação com o trimestre encerrado em novembro de 2016. Quer dizer que, em quatro meses, o Brasil registrou esse contingente extra de desocupados.
Na comparação com fevereiro de 2016, a expansão é ainda maior: 3,2 milhões de pessoas em busca de trabalho a mais.
Brasil
O brasileiro ganha, em média, R$ 2.068 (rendimento real), praticamente o mesmo valor registrado no trimestre encerrado em janeiro (R$ 2.049).
O número de desocupados é representado pela soma de desempregados e as pessoas que ingressaram no mercado de trabalho e não encontraram serviço.
Os dados do IBGE indicam que a população ocupada (com trabalho) diminuiu em 1,8 milhão de pessoas em um ano, na comparação entre fevereiro de 2017 e o mesmo mês do ano passado. Agora, o País tem 89,3 milhões de pessoas com trabalho — 864 mil pessoas a menos desde novembro do ano passado.
No setor privado, a quantidade de empregados com carteira assinada somou 33,7 milhões de pessoas — 337 mil pessoas a menos na comparação com novembro de 2016. Em relação a fevereiro de 2016, são 1,1 milhão de pessoas a menos com carteira assinada.
Já trabalhadores do setor privado sem carteira assinada totalizaram 10,3 milhões em fevereiro — mais 531 mil pessoas em relação ao mesmo trimestre de 2016.
No caso de trabalhadores por conta própria, o País tem 22,2 milhões de pessoas — 1,1 milhão de pessoas a menos em relação a fevereiro de 2016.
Os empregadores brasileiros somam 4,1 milhões de pessoas — 359 mil pessoas a mais que o registrado no início do ano passado.
Para completar, o Brasil tem 6 milhões de trabalhadores domésticos.
R7