A única mulher delatora da Odebrecht na Lava Jato é baiana. Até então desconhecida, é a única mulher do grupo de 77 funcionários que firmaram acordo de delação premiada.
A informação é do jornal Folha de São Paulo. Segundo a publicação, a baiana trabalha há 30 anos na empresa e cuidava do setor de propinas da Odebrecht, área da empresa que movimentou, de 2006 a 2014, US$ 3,39 bilhões. Angela era encarregada das transações em euros e dólares no exterior.
Angela dividia a tarefa com a colega Maria Lúcia Tavares, presa 17 dias antes que ela. Diferente de Maria Lúcia, que negociou sua delação premiada sem a Odebrecht tomar conhecimento por se sentir abandonada pelo grupo, Angela esperou um posicionamento da empresa.
A baiana responde pelos crimes de corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro. O processo está suspenso no momento, esperando manifestação do Ministério Público.
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