Executivos da empresa de alimentos Nestlé e OL Papéis apontaram a Bahia como uma das melhores regiões para se investir atualmente no país. No estado desde 2007, a Nestlé ampliou a produção de 12 mil toneladas por ano para 153 mil toneladas/ano em 2016, conforme anúncio feito nesta terça-feira (11), na fábrica localizada em Feira de Santana, na região centro norte. A marca de papéis toalha Absoluto também vai aumentar a produção, com investimentos de R$ 20 milhões.
Instalada no Centro Industrial de Subaé (CIS), a Nestlé apostou na regionalização da produção de alimentos conforme o perfil do público consumidor do local onde está instalada. Com 1,1 mil funcionários diretos, a multinacional já aproveita boa parte da mão de obra local para os mais altos cargos de chefia.
De acordo com o diretor da marca, Flávio de Souza, a empresa está satisfeita com os colaboradores que encontrou na região e, embora seja suíça, foi nas mãos dos brasileiros que ela cresceu. Em visita à fábrica, nesta terça (11), o secretário de Desenvolvimento Econômico, Jaques Wagner, lembrou que, durante conversas com diversos empresários, sempre ouviu elogios sobre os trabalhadores baianos e ressaltou que a Bahia é um ambiente seguro para negócios e investimentos.
Logo após a visita, Wagner vistoriou as obras de requalificação do CIS e assinou um protocolo de intenções com a Indústria OL Papéis, que vai ampliar a produção e contratar mais funcionários. “A crise está aí para todo mundo, mas quem corre atrás tem condições de atravessar esse período com menor dificuldade. Estamos conversando com todos os empresários dispostos a investir na Bahia, a produzir e a criar novos empregos”, afirmou o secretário. A ampliação dará à OL a capacidade de contratar 50 pessoas, elevando os quadros para quase 600 funcionários. No CIS, o governo investe R$ 4,3 milhões na reforma, que deve ficar pronta em meados deste ano.
O diretor da OL Papéis, Omar Abbas, explicou que a política de incremento da Bahia motiva o aumento da produção e os investimentos. “A marca era desconhecida até pouco tempo, mas hoje estamos nas principais redes varejistas, produzindo de uma maneira sustentável, usando a matéria prima reciclada da coleta seletiva. Antes, este insumo ia para o aterro e nós enxergamos a oportunidade de negócio, reciclando para vender”. Além disso, a indústria de papéis assinou o termo de adesão ao Programa Primeiro Emprego, que estimula os jovens a entrar no mercado de trabalho.
Secom