O Brasil deve registrar, do início de 2016 até o final de 2017, 600 mil novos de câncer, estima o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Após o diagnóstico, esses pacientes e tantos outros que já vivem com a doença podem recorrer a tratamentos como quimioterapia, radioterapia, hormonoterapia, terapia alvo, imunoterapia. Este último é apontado pelo oncologista Antonio Carlos Buzaid, diretor do Centro de Oncologia do Hospital Beneficiência Portuguesa e membro do Centro de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein, como o futuro do tratamento de câncer. A técnica consiste em estimular o sistema imune do próprio paciente para que ataque o câncer. “A imunoterapia é, a meu ver, a área de maior importância hoje na oncologia. Os estudos estão bastante intensos, todo mundo quer entender por que o câncer escapa do sistema imune e desenhar armas para ultrapassar esses mecanismos de escape. É muito mais fácil falar do que fazer do que fazer, mas o plano é esse”, afirmou durante o Workshop Latino-americano de Oncologia para a Imprensa promovido pela Bayer, em São Paulo. De acordo com o especialista, além dos resultados, a imunoterapia tem a vantagem de ser bem tolerada e apresentar menos efeitos colaterais no geral, em comparação com outros tratamentos.
Bahia Notícias