O risco de sofrer obstrução arterial é maior entre fumantes. De acordo com cientistas norte-americados, o tabagismo debilita um gene que protege estes importantes vasos sanguíneos. As descobertas apontam uma explicação genética dos efeitos do cigarro para o acúmulo da placa que endurece as artérias e causa doenças cardíacas. “Este foi um dos primeiros grandes passos rumo à resolução do complexo quebra-cabeça das interações genético-ambientais que levam a doenças coronarianas”, afirmou o coautor do estudo, Danish Saleheen, professor assistente de bioestatística e epidemiologia da Perelm School of Medicine, da Universidade da Pensilvânia. Foram avaliados dados genéticos de mais de 140 mil pessoas, obtidos em mais de 20 estudos anteriores. “Uma mudança em uma única ‘letra’ do DNA no cromossomo 15, perto do gene que expõe uma enzima (ADAMTS7) produzida nos vasos sanguíneos, foi associada com 12% de redução do risco em não fumantes”, destacou o grupo.
Bahia Notícias