O governo brasileiro decidiu reduzir a meta de inflação dos atuais 4,5% para 2017 e 2018 para 4,25% em 2019 e 4% em 2020. A decisão foi tomada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), órgão formado pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, pelo ministro do Planejamento, Dyogo Barbosa, e pelo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn.
A margem de tolerância também mudará dos atuis 2 pontos percentuais — atualmente, é aceitável para o governo a inflação recuar até 2,5% ou atingir 6,5% — para 1,5 pontos. Isso quer dizer que, em 2019, o governo admite a inflação chegar ao teto de 5,75%. Já para 2020, a variação natural dos preços deverá atingir, no máximo, 5,5%.
De acordo com o Banco Central, “a perspectiva da inflação foi beneficiada pelo redirecionamento da política econômica e a adoção de reformas e ajustes que, combinado com a condução da política monetária, permitiu reancorar as expectativas de inflação”.
No começo de 2016, a inflação chegou a marcar 10,7% ao ano, mas já recuou 7,1 pontos percentuais e chegou a 3,6% ao ano em maio de 2017.
O BC disse que, conforme o relatório de mercado Focus, a inflação deverá ficar abaixo de 4,5% para horizontes mais longos, para os quais não há meta estabelecida. “Portanto, o contexto atual constitui uma oportunidade para fixar a meta para a inflação em valores inferiores a 4,5%”, disse..
R7