O Ministério da Saúde nega que haja desabastecimento do medicamento 3 em 1 (tenofovir, lamivudina e efavirenz) para o tratamento de HIV/Aids no Brasil. Através do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST do HIV e também das hepatites virais, a pasta explica que a ausência do remédio se deve unicamente a problemas de logística locais. Os Estados atingidos foram o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Norte.
Diante disso, o ministério ressalta que distribuiu kits de carga viral aos 91 laboratórios da rede pública de saúde na última semana. O quantitativo corresponde a aproximadamente 60% da demanda mensal. No entanto, a responsabilidade de avaliar seus estoques e restabelecer o atendimento dos exames é de cada laboratório. A previsão é de que na próxima semana ocorra uma nova distribuição em quantidade suficiente para dois meses de consumo e, posteriormente, um envio em meados de setembro. Junto a essa segunda distribuição será emitido um comunicado para revogar a Nota Técnica nº 119/2017, que orienta a priorização temporária de exames de carga viral de HIV a gestantes e crianças de até 18 meses de idade.
Bahia Notícias
