Como o juiz Sergio Moro negou o pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para aceitar Rodrigo Tacla Durán como testemunha do petista, os representantes de Lula vão acusar o magistrado de cerceamento de defesa. Durán é o advogado que trabalhou na Odebrecht e acusou um amigo de Moro de intervir em um possível acordo de delação premiada com a força-tarefa da Operação Lava Jato no Ministério Público Federal no Paraná (MPF-PR). Diante da negativa, os advogados vão alegar contradição do juiz nesta decisão, segundo informações do blog Painel, da Folha de S. Paulo. A defesa de Lula pretende apontar que, dessa forma, Moro entende que a palavra de um criminoso serve para condenar, mas a palavra de um acusado não serve para esclarecer fatos relevantes sobre a operação.
Bahia Notícias