Feijão, milho, hortaliças e frutíferas são alguns dos itens produzidos na Unidade de Produção Familiar (UPF) do casal de agricultores familiares Maria Ribeiro dos Santos e José Natelson Ribeiro dos Santos, da Comunidade Pau de Colher, do município de Fátima, localizado no Território de Identidade Semiárido Nordeste II. A família, que possui também uma criação de caprinos e aves, é atendida pela assistência técnica e extensão rural (ATER) e já recebeu investimento do Governo do Estado, o que permitiu a estruturação e organização da propriedade para a produção de hortaliças.
De acordo com Maria Ribeiro, a ATER tem proporcionado mudanças na vida da família, aumentando e diversificando a produção, que é comercializada na própria comunidade. “Depois da assistência técnica, a nossa vida tem melhorado. Antes, a gente não tinha experiência, só plantava milho, feijão, e só em época de chuva. Com a ajuda técnica, conseguimos aumentar a renda e vamos lutando e vivendo no próprio lugar da gente”.
A ATER é prestada pelo Governo do Estado, por meio da Superintendência Baiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Bahiater), e executada pela Associação Regional de Convivência Apropriada ao Semiárido (Arcas). A entidade foi selecionada por chamada pública, em 2015, para atender comunidades rurais do Território Semiárido Nordeste II.
De acordo com Sandra Santos de Oliveira, engenheira agrônoma e coordenadora de ATER, no lote executado pela Arcas, a assistência técnica prestada é voltada para a agroecologia e reúne critérios importantes que visam a inclusão de jovens e mulheres. “A mulher, que sempre foi vista como coadjuvante dentro da propriedade, passa a ser beneficiária principal nessa chamada pública. Ea gente percebe que elas estão participando mais, passando a fazer uma função que antes era do marido, cuidando da sanidade animal e do plantio”.
Secom