Um ano depois do fim dos Jogos Paralímpicos, o Centro de Treinamento de São Paulo ficou como legado para atletas, técnicos e dirigentes esportivos. A unidade oferece estrutura de ponta para a prática de 15 modalidades e preparação de atletas de alto rendimento.
“É uma coisa magnífica, com nível de países de primeiro mundo. Acho que só vi algo nesse patamar lá fora em Barcelona, na Espanha. Subimos um nível em termos de preparação, de respeito”, afirmou Guilherme Costa, medalhista de bronze por equipes no tênis de mesa na Rio 2016. Ele trocou Brasília por São Paulo depois dos Jogos Paralímpicos para usufruir das instalações.
O empreendimento recebeu investimento de R$ 305 milhões, sendo R$ 187 milhões em recursos federais. Do total do aporte do Ministério do Esporte, R$ 167 milhões foram investidos na construção e outros R$ 20 milhões em equipagem.
A instalação foi construída de modo adaptado para assegurar a acessibilidade e tem capacidade para até 300 pessoas. “É muito completo. Aqui o atleta treina, sai da piscina e já pode entrar na reabilitação. Temos a possibilidade de avaliação biomecânica e o acompanhamento de nutricionistas e psicólogos”, listou Leonardo Tomazzelo, técnico da natação.
Além de espaço para treinamento de atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, natação, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, futebol de 7, goalball, o local também dispõe de hotel, centro de convenções, laboratórios, condicionamento físico e fisioterapia.
“Além do altíssimo rendimento, o CT criará oportunidades para iniciação esportiva através de nossos programas e projetos, que pretendem atender as crianças de municípios do entorno e dar oportunidades para que mais pessoas possam vivenciar as diversas modalidades paralímpicas”, afirmou o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Mizael Conrado.