Brigadistas atuaram nesta quinta-feira (28) no combate ao fogo na Terra Indígena de Porquinhos, no Maranhão. No local vivem mais de 900 índios da etnia Canela. Por lá, o clima seco e o calor ainda são ameaças de novos incêndios.
O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, inspecionou os trabalhos acompanhado da presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Suely Araújo, e do chefe do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), Gabriel Zacharias.
Em reunião com os brigadistas, Sarney Filho anunciou a destinação de recursos para reforçar o trabalho do Prevfogo nas unidades de conservação e em áreas indígenas. “Estamos usando recursos do Fundo Amazônia e, assim, foi possível aumentar as ações de comando e de controle, além de outras iniciativas de proteção das reservas”, afirmou.
Em setembro já foram registrados mais de 14 mil focos de incêndio no estado. As queimadas já destruíram plantações e parte da vegetação nativa nas reservas. Cerca de 300 brigadistas estão espalhados nos municípios de Amarante, Barra do Corda e Grajaú.
Mesmo que sejam preocupantes os incêndios na reserva de Porquinho, o chefe da operação no local, Josiah Villa Nova, afirmou que o uso de queimada controlada tem diminuído os incêndios, não somente no Maranhão, mas em outros estados. A queima controlada de áreas de risco é feita ao longo do ano.
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