Este mês a polícia baiana conseguiu retirar das ruas cerca de 7,7 toneladas de maconha, número superior ao recolhido entre janeiro e agosto
Mês mais produtivo do ano, quando o assunto é apreensão de drogas. Esta é a marca de setembro 2017, que já teve recolhida das ruas mais de sete toneladas de drogas, entre maconha, cocaína e crack. O número supera as apreensões dos demais meses do ano que juntos tiveram sete toneladas retiradas de circulação. No ano, até agora, a polícia baiana localizou mais de 14 toneladas de drogas nas mãos de quadrilhas.
O crescimento na apreensão de drogas já pode ser notado no mês de agosto, quando aproximadamente 3,8 toneladas foram recolhidas e em setembro, esse número mais que dobrou.
O aumento é resultado de inúmeras operações, desenvolvidas de forma integrada pelas polícias Civil, Militar e Federal, além da Força-Tarefa da Secretaria da Segurança Pública, como explica o secretário da pasta, Maurício Teles Barbosa. “Conseguimos afinar o trabalho e atuar de uma forma que todas as instituições conseguem contribuir, dentro de suas atribuições, resultando em ações rápidas e certeiras. Estão todos de parabéns”, elogiou.
As apreensões de setembro ocorreram em diversas partes do estado, inclusive em Salvador e na Região Metropolitana. A mais recente aconteceu esta semana, com a apreensão de 700 quilos de maconha em Feira de Santana, no bairro Gabriela, na última sexta-feira (29), em uma operação do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco). “Só esta ação representou um prejuízo de R$ 300 mil ao tráfico”, destacou o diretor do Draco, delegado Marcelo Sansão.
Também houve grandes apreensões em Lauro de Freitas e em alguns bairros de Salvador, como Cajazeiras. Em uma operação conjunta entre a Polícia Federal, Força Tarefa da Secretaria da Segurança Pública e o Comando de Policiamento Especializado (CPE) foram encontradas quase quatro toneladas de maconha escondidas e um galpão na RMS e em um matagal, no bairro de Cajazeiras.
Para o coordenador da Força-Tarefa, major Marcelo Barreto, a troca contínua de informações entre as polícias e a contribuição mútua das instituições têm aprimorado o desenvolvimento das operações, resultando em grandes apreensões. “A rotina de retirada das drogas no varejo continua, mas a mudança na ação policial envolvendo o trabalho mais unido das polícias tem dado muito prejuízo às quadrilhas antes das drogas chegarem ao mercado”, explicou o major.
Além do trabalho realizado no varejo e na interceptação dos grandes carregamentos, a localização de plantações de maconha espalhadas no estado também tem ajudado na quebra do tráfico, como aborda o comandante do CPE da Polícia Militar, coronel Humberto Sturaro. “Uma das maiores plantações de maconha do estado foi descoberta por equipes da Companhia Independente de Policiamento Especializado/Caatinga, nos municípios de Curaçá e Abaré. Foram quase 200 mil pés de maconha”, comenta orgulhoso das equipes.
Estima-se que a plantação possuía 30 toneladas de maconha, que foi erradicada na própria fazenda, após registro da ocorrência e a retirada de amostragem para o desdobramento das investigações acerca do crime.
Os gestores também ressaltaram a importância da participação da sociedade no resultado das operações e reforçam a colaboração das denúncias feitas através do (71) 3235-0000 e do 181, com total garantia do anonimato.