A retomada da economia começou a gerar resultados no campo da arrecadação de tributos federais. No melhor desempenho para meses de setembro desde 2015, o Governo do Brasil arrecadou R$ 105,5 bilhões no mês, uma alta de 8,66% na comparação com o mesmo período do ano passado.
De acordo com dados da Receita Federal, o número foi influenciado principalmente pelo programa de regularização de débitos tributários, o Refis, que conseguiu arrecadar R$ 3,4 bilhões no mês e quase R$ 11 bilhões no acumulado deste ano.
Em outra ponta, o aumento de tributos que incidem sobre os preços de combustíveis também influenciou na arrecadação: em setembro, com aumento de 10,54% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Na esteira do aumento da produção de petróleo, os royalties pagos pelas empresas que exploram a matéria-prima somaram R$ 22,9 bilhões de janeiro a setembro. No mesmo período do ano passado, essas receitas atingiram pouco mais de R$ 14 bilhões.
Contas públicas
Os números da arrecadação federal são importantes para o governo, uma vez que ajudam no cumprimento da meta fiscal, que neste ano é de um déficit primário (despesas maiores que receitas) de R$ 159 bilhões.
É importante atingir essa meta para não prejudicar a credibilidade do País frente a investidores, manter a trajetória de retomada da economia e aproximar as contas públicas do azul.
Esse reequilíbrio das contas é essencial para gerar confiança, atrair investimentos, criar empregos e permitir que o País cresça de forma sustentável por meio da redução do endividamento público.
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