Você é homem e tem mais de 50 anos? Já está na hora de pensar nos exames preventivos de câncer de próstata. Mais de 50% dos homens nunca sequer foram a um urologista, de acordo com dados da SBU (Sociedade Brasileira de Urologia). Saiba que o câncer de próstata é o segundo tipo de câncer que mais atinge os homens. De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), foram estimados 61.200 novos casos em 2016 e 2017 no Brasil.
O câncer de próstata não tem prevenção, porém, o diagnóstico precoce é essencial para o tratamento. Um dos exames para detectar a doença é o de toque. Se você tem preconceito ou medo deste teste, esqueça isso agora. O urologista e diretor de comunicação da SBU (Sociedade Brasileira de Comunicação), Carlos Sacomani, tira as principais dúvidas sobre o assunto e mostra como o exame é simples e rápido.
O exame de toque dói?
Os pacientes não relatam sentir dor ou qualquer tipo de complicação por causa do teste, afirma o médico. O que poderá acontecer é um “certo desconforto”. Sacomani explica que o exame pode ser realizado em pé ou deitado.
— A maioria dos urologistas prefere fazer com o paciente deitado. Utiliza-se um anestésico denominado lidocaína, na forma de gel, e luvas.
Quanto tempo dura?
O exame é bem rápido, questão de segundos.
A partir de que idade os exames devem ser feitos?
A avaliação da próstata deve se iniciar aos 50 anos, conforme recomenda a Sociedade Brasileira de Urologia.
— Quando há um parente de primeiro grau com câncer de próstata, o exame se inicia aos 45 anos.
Com qual frequência o homem deve fazer os exames?
Normalmente, o exame de toque é feito uma vez por ano.
O exame PSA (feito pela análise do sangue) é importante para diagnosticar o câncer de próstata?
O PSA é extremamente sensível para detecção do câncer da próstata. A maioria dos casos é diagnosticada por meio del, explica o médico.
— A maioria dos estudos recomenda que os homens realizem ambos [os exames].
Como o homem escolhe o profissional que fará o exame?
O profissional que cuida da próstata é o médico urologista, diz Sacomani. No portal da Sociedade Brasileira de Urologia facilmente, o paciente pode encontrar o profissional mais próximo a sua localidade. Também é possível procurar atendimento na rede pública.
R7