A Procuradoria-Geral da República denunciou o ex-ministro Geddel Vieira Lima e o irmão dele, o deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) ao Supremo Tribunal Federal (STF) por lavagem de dinheiro e associação criminosa. Junto com a denúncia, a PGR pediu a prisão domiciliar do deputado e da mãe, Marluce.
Geddel está preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, desde setembro após a descoberta da fortuna, a maior apreensão de dinheiro vivo da história da PF. A denúncia se refere ao caso dos R$ 51 milhões em dinheiro vivo atribuídos a Geddel, pela Polícia Federal (PF), encontrados em malas em um apartamento em Salvador.
Agora caberá ao ministro Edson Fachin, relator do caso no Supremo Tribunal Federal, decidir se eles se tornarão réus ou não. Além de Geddel e Lúcio Vieira Lima, a PGR também acusou formalmente outras quatro pessoas:
► a mãe deles, Marluce Vieira Lima;
► o ex-assessor Job Ribeiro, que trabalhava com Lúcio Vieira Lima;
► o ex-diretor da Defesa Civil de Salvador Gustavo Ferraz;
► o sócio da empresa Cosbat Luiz Fernando Costa Filho