Há quatro anos, informações vazias e sequer uma foto vazada nas redes sociais. Sigilo perto do absoluto e verdadeiro mistério sobre o real estado de saúde de Michael Schumacher. Foi em 29 de dezembro de 2013 que o heptacampeão mundial de Fórmula 1 se acidentou, em uma estação de esqui, nos alpes franceses.
Schumacher, hoje com 48 anos, isolado do mundo desde o acidente em Meribel, vive em uma cama hospitalar, em sua casa em Glad, na Suíça. Pelo menos é o que se tem notícia. Quem chegou mais perto de alguma informação concreta, a revista alemã Bunte, foi condenada a pagar 50 mil euros (aproximadamente R$ 174 mil) por “invasão de privacidade”.
Mas pela primeira vez desde o acidente, ainda que aos poucos, bem aos poucos, a família Schumacher começou a ter algum tipo de contato com a imprensa. Isso não livrou a revista do processo na Justiça por dizer que o piloto poderia andar novamente. Tampouco significou a divulgação do real estado de saúde do heptacampeão mundial.
Inicialmente, ainda em janeiro, Willi Weber, um ex-agente do piloto, cobrou publicamente a família em “respeito aos público”. Nada feito. Dois meses depois, em março, o filho Mick falou pela primeira vez sobre o pai, mas não passou de “ele é o meu modelo de vida”, em entrevista ao canal alemão RTL.
Filho na F-1
O mesmo Mick, em setembro, pela primeira vez estreitou laços com a F-1. Na tentativa de repetir os passos do pai, o agora piloto de Fórmul 3 guiou a Benetton do primeiro título de Schumacher, em uma volta de exibição no lendário circuito de Spa-Francorchamps. Mesmo ali, diante de holofotes do mundo todo, não deu nenhuma declaração que desvendasse o mistério.
Até que em novembro último, a mulher de Schumacher, Corinna, desde o início a grande responsável pela não divulgação de informações, falou pela primeira vez. Ela disse à mesma revista Bunte que o marido “tem apresentado sinais estáveis de recuperação”. E foi só.
Desde então, os fãs do heptacampeão, que se aposentou das pistas no GP do Brasil de 2012, se perguntam qual é o verdadeiro estado de saúde de quem ganhou a vida a mais de 300 km/h e foi parar em uma cama hospitalar por conta de um acidente de esqui.
R7