O escritor e jornalista José Louzeiro faleceu nesta sexta-feira (29), aos 85 anos, no Rio de Janeiro, após sofrer uma parada cardiorrespiratória – ainda sem causa divulgada.
Apesar do sangue nordestino, morou a maior parte da vida (desde 1954) no Rio, onde passou por Manchete, Última Hora e Correio da Manhã; em São Paulo, atuou pela Folha de S. Paulo e Diário do Grande ABC – quase sempre como jornalista policial, profissão que exerceu durante 20 anos. A experiência na área, inclusive, fez com que ele se tornasse um dos pioneiros do romance-reportagem no Brasil.
Louzeiro escreveu mais de 50 livros, entre eles, “Lúcio Flavio, o passageiro da agonia” (que posteriormente virou longametragem), “Infância dos Mortos” e “Aracelli, Meu Amor”, este último censurado.
Como roteirista, assinou dez filmes. “Lúcio Flavio, o Passsageiro da Agonia”, “Pixote – A Lei do Mais Fraco”, “O Caso Cláudia” e “O Homem da Capa Preta” foram os mais populares. O último trabalho de Louzeiro foi o roteiro do documentário “Lembrar para não esquecer” (2011), sobre a chacina de Vigário Geral, ocorrida em 1993.
R7