O mundo está evoluindo rápido. Recentemente falamos, aqui no AutoPapo, sobre helicópteros autônomos. Num futuro não tão distante assim das fronteiras brasileiras, está o compartilhamento de carros. A tendência mundial tem ganhado espaço com a chegada, ainda tímida, de aplicativos e programas institucionais que disponibilizam automóveis para locação rápida.
A ideia é simples. O usuário faz um cadastro, que passa pela aprovação da empresa, escolhe uma opção entre os modelos disponíveis e a forma de contabilizar os preços (por tempo e distância, diária ou pacotes), o aplicativo destrava o veículo e o motorista sai por aí.
Existem variações: algumas empresas tem frota própria, outras funcionam intermediando o aluguel entre o proprietário do carro e o locatário. Na primeira opção, o usuário pode pegar um carro em um bairro e deixá-lo em outro ponto de estacionamento, como funciona com as bicicletas do Banco Itaú. Na segunda, o proprietário leva o carro até o usuário.
As vantagens em utilizar as novas plataformas vão da economia (manter um automóvel custa bem mais que o seu valor, é preciso pagar IPVA, seguro, manutenção e combustível) até a comodidade. Isso porque o carro compartilhado está disponível com o tanque cheio, limpo e o usuário só paga pelo tempo em que utiliza o veículo.
A concentração das empresas de compartilhamento de carros em grandes cidades ainda é um problema. Em São Paulo, o aplicativo Zazcar, por exemplo, tem mais de 100 pontos de estacionamentos. No entanto, poucos aplicativos oferecem o serviço em âmbito nacional, como é o caso da Olacarro e da Parpe.
Em Fortaleza, a empresa VAMO disponibiliza uma frota elétrica para compartilhamento. Existe até um passe mensal para facilitar ainda mais o processo, que tem como conceito ser fácil e ecologicamente correto. A VAMO disponibiliza, em seu site, uma tabela de valores adicionais, para os casos de multa e devolução com problemas (sujeira, mau cheiro, entre outros).
Então, como fica a situação em caso de acidentes ou problemas mecânicos? Todos os aplicativos oferecem a frota com seguro, sem valor adicional. Na maioria dos programas, os custos da proteção em caso de acientes estão inclusos na taxa de serviço.
É preciso ficar atento! As políticas de devolução são diferentes para casa software. Quem utiliza um carro do aplicativo Target Share precisa devolvê-lo em um dos postos oferecidos em Belo Horizonte até às 22h, também há tempo máximo para utilizar o veículo. No caso, o usuário pode ficar com ele até 48h.
A GM tem um programa interno de compartilhamento de carros chamado Maven. Os funcionários das plantas de Mogi das Cruzes, São José dos Campos, Indaiatuba, Joinville e Gravataí podem “alugar” alguns carros da marca e devolvê-los dentro dos campi da fabricante. A empresa afirma que iniciará, ainda em 2018, a operação comercial da Maven. Se a GM trouxer, para o Brasil, o seu modelo americano, logo os motoristas em geral poderão alugar carros. Inclusive o Bolt, elétrico que deve chegar ao mercado nacional em 2019.
R7