Uma nova técnica de lipoescultura aplicada em um hospital de São Paulo (SP) pode garantir um pós-operatório mais tranquilo, com menos dor e recuperação mais rápida. O principal diferencial do procedimento é utilizar um laser com precisão maior do que o aplicado na cirurgia tradicional. O Fala Brasil conversou com um dos médicos responsáveis pela cirurgia e com a primeira paciente brasileira a passar pelo procedimento.
Depois da segunda gestação, o corpo da técnica de enfermagem, Márcia Farias Pereira, não voltou a ser como ela gostaria. “Eu não tenho tempo para ficar na academia e tem algumas gorduras que me incomodam, principalmente depois da gravidez”, conta a paciente que optou por uma lipoescultura e foi escolhida para ser a primeira a passar por uma nova técnica.
O procedimento realizado no Hospital Moriah, na capital paulista, conta com uma tecnologia desenvolvida por uma empresa brasileira e já foi aplicada em centros médicos dos Estados Unidos e do Peru.
O laser usado para separar a gordura a ser aspirada tem uma precisão maior do que o aplicado na técnica tradicional e assim preserva melhor o organismo do paciente.
O médico Alexandre Munhoz garante que a agressão é menor: “O comprimento de onda é muito seletivo e praticamente libera a célula de gordura do organismo”.
Como não há destruição das células, a gordura pode ser aplicada novamente no próprio paciente: “Desde cirurgias reparadoras construtivas como, por exemplo, câncer de mama, e o processo de envelhecimento natural”, explica o médico Alexandre Munhoz.
R7