A epilepsia é uma das doenças neurológicas mais comuns no mundo. Com o tratamento adequado as pessoas conseguem ter uma vida normal e realizar todas as atividades. Entretanto, o preconceito e a falta de conhecimento ainda são grandes, sendo o foco do Purple Day, Dia Mundial de Conscientização da Epilepsia, comemorado em 26 de março. Em Salvador, o Elevador Lacerda estará iluminado com a cor roxa, até fim do dia desta terça-feira (27), para chamar atenção para a data.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a doença afeta aproximadamente 1% da população geral, ou seja, cerca de 50 milhões de pessoas em todo o mundo, e dessas, acredita-se que 35 milhões não tenham acesso a atendimento adequado. Na capital baiana, estima-se que haja cerca de 30 mil pessoas com este diagnóstico.
O sucesso do tratamento depende da identificação correta dos tipos de crise e da causa da epilepsia. Ao procurar um especialista, o paciente passará por uma anamnese (entrevista médica) muito detalhada e exames complementares como o eletroencefalograma, que mede a atividade elétrica cerebral, e a ressonância magnética, que ajuda a identificar se há alguma alteração estrutural no cérebro.
Muitas das medicações antiepilépticas estão disponíveis na rede pública, algumas delas inclusive pelo programa de alto custo, sendo distribuídas em centros especializados. Contudo, na Bahia ainda não existe serviço de Vídeo-EEG e nem cirurgia de epilepsia pela rede pública.