Antes de aplicar seu dinheiro em um produto financeiro ou começar uma poupança, é preciso saber que tipo de investidor você é. As instituições financeiras costumam separar em três tipos: conservador, moderado ou arrojado. Essa classificação, no entanto, depende de um teste que se tornou obrigatório a partir de 2015. Com essa informação é possível descobrir os produtos financeiros e estratégias de investimento para cada pessoa.
As classificações de investidores podem mudar de acordo com a instituição e, além dos citados, podem entrar também nomes como ultraconservador ou agressivo. Existe também a figura do investidor profissional, mas esse caso é apenas para empresas ou pessoas físicas com mais de R$ 10 milhões em investimentos. Instituições financeiras e entidades previdenciárias também são classificadas como profissionais.
Além dos R$ 10 milhões, para uma pessoa se tornar investidor profissional precisa assinar uma declaração junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Nesse documento, ela diz que tem todo esse patrimônio, abre mão de algumas proteções, afirma que tem conhecimento e que entende os riscos do mercado financeiro.
Tipos de perfil:
O Banco do Brasil classifica os investidores em três tipos no seu teste de perfil.
Conservador:
Prioriza a segurança como ponto decisivo para as suas aplicações, o ideal é manter percentual maior da sua carteira de investimentos em produtos de baixo risco, mas pode investir uma pequena parcela em produtos que ofereçam níveis de riscos diferenciados, com objetivo de atingir ganhos no longo prazo.
Moderado:
Deseja segurança nos seus investimentos mas também aceita investir em produtos com maior risco que podem proporcionar ganhos melhores no longo prazo. Diversificar é a estratégia indicada para os investimentos de clientes com esse perfil.
Arrojado:
Busca possibilidade de maiores ganhos no longo prazo, para isso aceita correr mais riscos. Para proteger seu patrimônio, o indicado é aplicar parte de seus investimentos em produtos de baixo risco.