Em conjunto com a Inteligência Previdenciária, Advocacia-Geral da União, Ministério Público Federal e INSS, a operação denominada Pseuda bloqueou R$ 25 milhões de integrantes do bando. São cumpridos 12 mandados de prisão, sendo sete temporárias e cinco preventivas, e 16 mandados de busca e apreensão.
As investigações tiveram início em novembro de 2017 e até o presente momento apurou-se um prejuízo de mais de R$ 6 milhões apenas nos auxílios-doença. Como há indícios de que o grupo agia há mais de dez anos, estima-se que os prejuízos superem os R$ 60 milhões.
A fraudes consistiam em requerer auxílios-doença para pessoas, algumas que sequer figuravam como segurados do INSS, com o uso de documentos falsos e diversos artifícios. O grupo criminoso valia-se de dublês, ou seja, pessoas se faziam passar pelo requerente durante a perícia médica, onde fingiam doenças mentais, tinham membros engessados, bem como usavam falsos relatórios médicos.
O grupo tambem gerava aposentadorias falsas: confeccionava carta de concessão de aposentadoria fraudulenta que entregue ao “cliente” permitia sacar, irregularmente, os valores depositados em seu FGTS. Parcelas dessa quantia era repassada ao grupo criminoso como pagamento pela falsa aposentadoria.
O nome Pseudea, refere-se a divindade grega que personalizava a mentira e as falsidades.
R7