Na primeira semana de estratégia contra gripe, 72 mil doses foram aplicadas
na capital baiana
Salvador é a terceira capital do país com maior cobertura de vacinados na
Campanha Nacional contra Influenza, ficando atrás apenas de Goiânia e
Fortaleza, respectivamente. Iniciada na última segunda-feira (23), a estratégia
já imunizou mais de 72 mil pessoas, o que corresponde a 12,1% do público
alvo residente na cidade.
Apesar da procura razoável nos postos da rede municipal, 88% do público-alvo
de Salvador ainda não se protegeu contra a doença. “Estamos tendo uma boa
procura pela vacina, mas é importante reiterar que todos os indivíduos que
compõem os grupos prioritários precisam se proteger contra a influenza. Os
postos estarão fechados no feriadão do Dia do Trabalhador, mas a partir da
próxima quarta-feira [02] as equipes operacionais retomarão a estratégia nas
unidades básicas da rede municipal. A vacina é a principal medida preventiva
da enfermidade que apresenta maior incidência nos meses de junho e julho",
explicou Doiane Lemos, chefe do Setor de Imunização.
A meta da Secretaria Municipal da Saúde é imunizar pelo menos 620 mil
indivíduos em Salvador. Entre os grupos prioritários que mais estão buscando
a vacinação são os idosos, seguido de trabalhadores da saúde e crianças. Já o
distrito do município com a maior cobertura é o Centro Histórico (34,8) e o que
ocupa o menor alcance é o de Brotas (4,4).
"A baixa procura pela vacina dos grupos de professores, puérperas e grávidas
nos preocupa já que somente neste ano 12 óbitos foram registrados por causa
da gripe H1N1, desse total 8 são de Salvador. A vacina pode reduzir em até
45% o número de hospitalizações por pneumonias e até 75% a mortalidade
global por complicações da influenza", alertou.
Este ano, o imunobiológico disponibilizado para população é trivalente, que
protege contra os sorotipos H1N1, H3N2 e o influenza do tipo B Yamagata e
está sendo distribuído gratuitamente nas 126 salas de vacina do município, de
segunda a sexta-feira (exceto feriados), das 08 às 17 horas.
Devem ser vacinados os idosos, crianças menores de 2 anos de idade,
gestantes, puérperas (mulheres que ganharam bebê nos últimos 45 dias),
trabalhadores de saúde, professores das redes públicas e privadas e pacientes
com doenças crônicas.