Reeleito por unanimidade, o empresário mineiro Robson Braga de Andrade, que atua no setor de produtos e serviços para os segmentos de energia, petróleo, gás, mineração, siderurgia, saneamento, telecomunicações e transportes, vai cumprir mais quatro anos na presidência da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A CNI reúne 27 federações de indústria de todo país que implementam ações em vários setores econômicos e sociais.
Na terça-feira (8), houve, em Brasília, a votação do Conselho de Representantes da entidade, composto por delegados das federações das indústrias dos estados e do Distrito Federal, que elegeu também os integrantes da próxima administração da CNI para o período de 2018 a 2022. A posse ocorrerá em 31 de outubro.
A chapa eleita é composta por cinco vice-presidentes executivos, representando cada uma das regiões do país. São eles o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf; da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Antonio Carlos da Silva; da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep), Francisco de Assis Gadelha; o membro do Conselho de Representantes da CNI, na qualidade de delegado da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Paulo Afonso Ferreira; e o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Glauco José Côrte.
Atuação
Nos últimos quatro anos, a CNI teve atuação destacada em prol da agenda de reformas estruturais, necessárias para se consolidar soluções perenes para os gargalos históricos à competitividade do país.
Na área trabalhista, a CNI defende a regulamentação da terceirização e da modernização das leis do trabalho, definidas em 2017. Na área de infraestrutura, é favorável ao fim da participação mínima da Petrobras em blocos do pré-sal, medida aprovada em 2016 e essencial para destravar investimentos no setor de óleo e gás brasileiro.
Como presidente da CNI, nos últimos quatro anos, Andrade implementou agenda nas áreas de educação e de inovação. Nesse período, foi implantada a rede de 25 institutos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) de Inovação e consolidada a rede de 57 institutos Senai de Tecnologia em todo país. Coordenadas pelo Senai, as estruturas oferecem serviços técnicos, tecnológicos e de inovação, que contribuem para tornar a indústria brasileira mais competitiva.
Agência Brasil