Policiais do Batalhão de Choque e do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Rio de Janeiro fazem o reforço no patrulhamento na Favela da Rocinha, na zona sul do Rio, em apoio às ações diárias realizadas pela Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na região. Hoje (10), o clima é de tranquilidade na comunidade.
Essas operações são reforçadas pelo efetivo de outras unidades desde setembro do ano passado, quando teve início a guerra entre as quadrilhas de Antonio Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha, e Rogério Avelino de Souza, o Rogério 157. A situação ficou tão grave na Rocinha que o governo federal autorizou o uso das Forças Armadas para atuar na comunidade com a finalidade de conter a onda de violência.
Na quarta-feira (9) em um confronto com traficantes, o 2° sargento Anderson Luiz Rosa da Conceição, 40 anos, do Batalhão de Choque, morreu com um tiro na cabeça. O soldado Janddre Dias Silva foi ferido na perna direita. No tiroteio, um morador da favela também foi ferido de raspão no pescoço.
Devido ao intenso tiroteio de quarta-feira, a Autoestrada Lagoa-Barra foi fechada nos dois sentidos por quase duas horas, por medida de segurança.
O Portal dos Procurados do Disque-Denúncia está oferecendo recompensa de R$ 5 mil por informações que ajudem na identificação e prisão dos envolvidos na morte do sargento Anderson.
A Rocinha é considerada uma das maiores favelas do país e fica localizada entre os bairros da Gávea e São Conrado e com saída também para o Jardim Botânico pela área de mata atlântica. A área da comunidade é de 95 hectares, de acordo com o Censo de 2010 do IBGE.
Agência Brasil