De acordo com o Planalto, o governo criou 56 mil empregos em março e, no acumulado do ano, já houve crescimento de 204.064 postos de trabalho, segundo o Caged (Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho).
A população ocupada (92,1 milhões de pessoas) aumentou em 1,84 milhão no trimestre de outubro a dezembro de 2017, em comparação com o mesmo período de 2016, de acordo com dados da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
“Estamos recuperando um passivo de mais de dez anos de uma política econômica equivocada e que levou o país à sua maior recessão da história”, afirmou o governo, em nota.
O governo voltou a afirmar que a Reforma da Previdência não saiu da pauta do país e contestou a informação de que ela tenha sido engavetada por falta de apoio, apontando a intervenção do Rio como o fator que inviabilizou a votação no Congresso. Segundo o Planalto, o governo “segue aprovando projetos fundamentais para o país”, citando a aprovação na Câmara do projeto que cria o Cadastro Positivo e do projeto para pagar dívidas de governos anteriores.
“O presidente assumiu o governo quando os ânimos estavam naturalmente exacerbados. Adotou a pregação de unificar o país e pacificar a nação, num gesto de conclamar a todos nesse sentido”, diz a nota.
Cortes
Sobre a promessa não cumprida de priorizar pesquisa e desenvolvimento tecnológico, o governo citou na necessidade de contingenciar gastos para justificar a redução do orçamento de Ciência e Tecnologia.
“Como, hoje, mais de 90% do Orçamento federal corresponde a despesas obrigatórias, resta ao governo a obrigação de contingenciar os outros menos de 10%”, disse. “Esse contingenciamento atingiu a todos os órgãos da União”, acrescentou.
A nota diz que os trabalhos de pesquisa e inovação receberão aporte de US$ 1,5 bilhão do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).
O governo informou ainda que “tem atuado para fechar acordos comerciais com outros países” como a China, Reino Unido e Chile. O texto diz que o Mercosul e a União Europeia estão “muito próximos” de assinar um acordo de livre comércio que está sendo negociado há mais de 20 anos, desde do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
R7