A Polícia Civil de Sergipe, com o apoio da Polícia Civil da Bahia, deflagrou na manhã de hoje (18) uma operação para prender um grupo de pessoas responsáveis pela morte do capitão Manoel Oliveira, então comandante da Companhia Integrada de Patrulhamento em Áreas de Caatinga da Polícia Militar de Sergipe, assassinado a tiros no início deste mês, no sertão sergipano.
Segundo a Secretaria de Segurança, até o momento, os policiais que participam da operação – que cumpre 10 mandados judiciais de prisão – entraram em confronto com os suspeitos nas cidades de Aracaju e Poço Redondo, em Sergipe, e Barreiras, Jeremoabo, Paulo Afonso e Luiz Eduardo Magalhães, na Bahia. Os confrontos resultaram em oito suspeitos mortos. Três foram presos e estão sendo conduzidos para a carceragem do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope), em Aracaju.
“Oito desses bandidos ousaram em reagir. E como a gente já esperava, é uma quadrilha organizada e muito bem armada, então eles reagiram, entraram em confronto com nossos policiais e, graças a Deus, nossos policiais voltaram bem e com vida”, disse a delegada-geral da Polícia Civil, Katarina Feitoza, em rápida entrevista à imprensa, em Aracaju.
Crime
Manoel Oliveira foi assassinado a tiros na noite do dia 4 de abril. Ele estava em um carro numa estrada no município de Porto da Folha, na região do alto sertão sergipano. De acordo com nota divulgada pela Secretaria de Segurança Pública de Sergipe, a ação dos criminosos contra o capitão está relacionada a uma operação da Secretaria da Segurança contra pistolagem na região norte da Bahia, no alto sertão de Sergipe e em Alagoas, em setembro do ano passado.
A delegada-geral disse não ter dúvida que a morte do capitão foi uma reação do grupo criminoso ao trabalho da Polícia Civil de Sergipe contra a pistolagem no estado. “Com certeza, a questão da motivação [da morte do capitão] é por aí! Nós vamos tecer maiores detalhes com o próprio secretário de Segurança Pública, que fez questão de acompanhar o caso de perto”, afirmou.
A operação de hoje foi coordenada pelo Cope, que baseou as investigações sobre os suspeitos com base em informações recebidas telefone 181, do dique-denúncia, e pelas diligências realizadas pela órgão policial, disse a secretaria, em nota.
Agência Brasil