Internado há cinco meses, depois de um atropelamento coletivo em Copacabana, o australiano Christopher Gott, de 63 anos, morreu na quinta-feira (31). A morte de Gott foi confirmada hoje (3) pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. Ele sofreu traumatismo craniano e estava internado no Hospital Municipal Miguel Couto, na zona sul da cidade.
Conforme noticiou a imprensa australiana, Gott era considerado foragido da Justiça por crimes de pedofilia desde os anos 1990. Ele era professor nas cidades de Melborne e Darwin nos anos 1980 e foi condenado por abuso sexual contra alunos menores de idade.
Sentenciado a seis anos, o australiano passou ao regime condicional após dois anos na cadeia e fugiu quando recebeu autorização judicial para voltar a Melborne.
Durante 22 anos, ninguém soube de seu paradeiro, até que ele foi atropelado junto com 16 pessoas no Calçadão de Copacabana, em janeiro. Um bebê de oito meses morreu no acidente.
O motorista do veículo já havia sido indiciado por homicídio culposo pela morte do bebê, e afirmou à Polícia Civil na época que sofre de epilepsia e tinha passado mal no momento do acidente.
Agência Brasil