A Polícia Ambiental do Rio de Janeiro apreendeu 170 balões este ano, devido às festas juninas, com a ajuda de denúncias feitas após a campanha Disque Balão, do Programa Disque Denúncia. A última apreensão ocorreu em Muriqui, na Costa Verde, no final de semana, onde numa residência, a Polícia Ambiental recolheu gabaritos para fabricação de balões, que poderiam chegar a 20 metros de altura.
Por conta dos crimes ambientais nessa época do ano envolvendo balões, o Linha Verde reforçou a campanha de combate e prevenção à prática de confecção, comercialização, soltura e realização de festivais de balões. A campanha é sazonal e vai até o dia 15 de setembro.
No ano passado, o Linha Verde auxiliou o Comando de Polícia Ambiental da Polícia Militar na apreensão de 108 balões, além de 1.805 materiais utilizados na fabricação e soltura. Por meio das denúncias ao Linha Verde, as forças policiais tendem a obter mais sucesso em suas operações, pois as informações indicam locais exatos onde as ações ocorrem, como locais de fabricação, de armazenamento, dias e horários de campeonatos.
Criação
A campanha Disque Balão foi criada no ano de 1999 com o objetivo de estimular a população a denunciar locais de comercialização de balões, prevenir e reprimir a ação de baloeiros e a realização de festivais e desde 2013 passou a integrar o programa Linha Verde. A campanha serve principalmente para sensibilizar a população para os riscos que os balões geram para a conservação e preservação dos recursos ambientais e para a segurança.
A prática de soltar balões é perigosa. Em julho do ano passado, um balão caiu sobre o Velódromo, no Parque Olímpico, destruindo parte da cobertura. Desde o lançamento da campanha, foram cadastradas mais de 6.800 denúncias.
Todas as denúncias que ser feitas pelo Linha Verde (021-2253-1177), são encaminhadas para a polícia. No ano passado, o serviço passou a receber também denúncias por meio do aplicativo para celulares Disque Denúncia RJ, em que o denunciante consegue enviar fotos e vídeos, sempre mantendo a garantia do anonimato.
Agência Brasil