Familiares e amigos da recepcionista Isabel Cristina Moraes, que foi morta no dia 22 de junho deste ano, fizeram um protesto no domingo (5), no bairro de Itapuã, em Salvador. O marido de Isabel, Jairo Fernandes, é investigado como autor do crime.
O grupo saiu pelas ruas do bairro para pedir justiça e cobrar que Jairo continue preso pelo crime. Isabel tinha 35 anos. Ela foi levada por Jairo para a Unidade de Pronto de Atendimento (UPA) de Itapuã, ainda no dia 22 de junho.
A equipe que atendeu a vítima constatou que ela já estava morta e desconfiou da versão contada por ele, de que Isabel teria caído, porque Jairo estava sem camisa e com marcas de arranhão pelo corpo. A polícia foi chamada e ele foi preso em flagrante.
Caso
Isabel foi enterrada na tarde do dia 23 de junho, no cemitério do Campo Santo, no bairro da Federação, na capital.
Durante o sepultamento, familiares da vítima contaram a história do relacionamento de Isabel e Jairo. Eles começaram a namorar ainda na adolescência, há mais de 20 anos, e tinham duas filhas, uma de 15 e a outra de 17 anos.
A família de Isabel diz que, antes de morrer, a vítima já havia sido agredida diversas vezes pelo companheiro. Ela era a mais velha de quatro irmãs.
Segundo Maraísa Bramont, irmã da vítima, o relacionamento da irmã com Jairo era marcado por traição e violência. Eles chegaram a ficar separados por cerca de um ano e meio. Nesse período Jairo foi morar sozinho, mas segundo familiares, perseguia Isabel e não deixava ela se relacionar com ninguém.
Ainda durante a separação, Jairo foi morar sozinho, mas, alguns dias antes do crime, ele começou a se reaproximar da recepcionista. A família tinha medo, mas Isabel dizia que o marido estava mudando.
G1