Dois cidadãos russos foram apontados como suspeitos de terem envenenado o ex-espião russo Sergei Skripal e sua filha Yulia em março deste ano. O ataque ocorreu em Salisbury, na Inglaterra. As vítimas sobreviveram.
Há “provas suficientes” para acusar Alexander Petrov e Ruslan Boshirov pelo ataque, dizem a Scotland Yard — a polícia metropolitana de Londres — e a CPS, sigla para Crown Prosecution Service, ligada ao Ministério Público da Inglaterra e País de Gales.
Acredita-se que a dupla esteja usando identidades falsas e que tenha cerca de 40 anos de idade.
A motivação deles e o paradeiro atual não foram revelados.
Skripal, de 66 anos, e sua filha Yulia, de 33 anos, foram envenenados com o agente nervoso Novichok.
Acusados
Sue Hemming, diretora de serviços jurídicos do CPS, disse que há provas suficientes “para fornecer uma perspectiva realista de condenação” e que “é claramente de interesse público acusar Alexander Petrov e Ruslan Boshirov”.
Os crimes pelos quais estão sendo acusados incluem conspiração para assassinar Sergei Skripal e a tentativa de assassinato dele, de Yulia Skripal e de Nick Bailey, detetive que acabou também envenenado ao atender a ocorrência.
Entre os delitos estariam ainda a posse de Novichok, que contraria a Lei de Armas Químicas, e inlição de forma internacional de lesões corporais a Yulia Skripal e Nick Bailey.
A expectativa é que a primeira-ministra Theresa May faça uma declaração na Câmara dos Comuns para falar aos deputados sobre a investigação.
R7